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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Propaganda Legal

Precisamos divulgar atitudes e gestos de carinho e amor, paciência, bondade, dentro de casa, da empresa, das escolas, entre adultos e crianças ou entre quem quer que seja.

Muitas atitudes provém da falta de informação. Conhecemos pessoas que riem da pobreza pois não se dão conta que a pobreza está em seus corações. Conhecemos pais que batem em seus filhos pois não se deram conta que é através do carinho e da atenção que poderão promover mudanças. Conhecemos professores que não tem noção de que o tempo que eles tem junto aos seus alunos poderá ser decisivo e poderá estimular ou destruir sonhos e desejos. Não podemos acabar imediatamente com a fome, o analfabetismo, a
violência, a miséria, a pobreza. Porém, podemos contribuir, um a um, para que o mundo fique melhor, para que crianças e jovens tenham a oportunidade de se tornarem seres humanos felizes, de bem com o mundo, de bem consigo mesmos, com os outros.

Tenho uma idéia em mente já faz um bom tempo e que gostaria de compartilhar e espero imensamente que ela seja "roubada", quem quiser colocá-la em prática, sinta-se
à vontade, está autorizado! Gostaria de lançar um desafio para que empresas brasileiras invistam na veiculação de progandas que reforcem boas condutas e bons valores. Gostaria que elas fossem desafiadas a venderem seus produtos mas, ao mesmo tempo, venderem também atitudes e posturas positivas para adultos, jovens e crianças.

Hoje a mídia está cheia de propagandas que reforçam valores negativos e que são vistas e absorvidas por milhões de telespectadores. O objetivo desta proposta seria desafiar empresas para que em suas propagandas veiculem exemplos para o bem, de pais que agem com amor, de pessoas que se querem bem e buscam fazer o bem sem olhar a quem. Seria mostrar que é o amor que constrói e a violência em todos os seus sentidos só destrói. Seria incentivar atitudes positivas, semear carinho entre pais e filhos, condutas legais entre alunos e professores, atitudes de cooperação entre as crianças e muitas outras coisas boas. 


Este projeto é um sonho mas não é impossível. Quem sabe que de mão em mão, juntos, possamos fazer com que ele possa dar certo, pois na verdade é só a pontinha de uma idéia que acredito que se colocada em ação, em um ato de solidariedade entre empresas do Brasil, poderia mudar a conduta, o pensamento e quem sabe até transformar realidades pelo menos de uma parcela de nossa população.

Empresas juntas vendendo seus produtos porém, ao mesmo tempo, vendendo aos corações de adultos, jovens e crianças, a idéia de que atitudes podem mudar diferentes realidades em uma grande rede de solidariedade.

Gostaria imensamente que esta idéia ou projeto soasse pelo Brasil provocando mudanças positivas e, quem sabe, fosse levada por nosso País para os quatro cantos do mundo. Sei que estou ousando, mas enfim, vale muito a pena tentar. A semente foi lançada! Com muito carinho,  Cris M.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

É preciso ter tempo

Educar filhos com amor e carinho deveria virar mania. Você tem filhos?
Quanto tempo você dedica a eles por dia ou então, por semana?Em nossa rotina diária fragmentamos nosso tempo para dar conta de tudo aquilo que julgamos ser necessário e importante. Muitas vezes o necessário fica em primeiro lugar e coisas que gostaríamos de fazer por serem importantes para nós, infelizmente, ficam em segundo plano.

Acredito que é aí que se encaixa muitas vezes o tempo que temos para ficar com os nossos filhos. Entre o acordar pela manhã, o compromisso da rotina do trabalho, o horário de almoço, trabalhar novamente, e ainda, talvez, reuniões e jantares de negócios, muitas vezes a hora de chegar em casa vem depois que nossos pequenos já foram para a cama. Por outras vezes, podemos até estar com eles durante quase todo dia, porém, qual será a qualidade de tempo que dedicamos para o ato de educar nossos filhos?
É importante que tenhamos momentos com nossos filhos que sejam única e exclusivamente dedicados a eles. Se a semana é corrida, dedique, pelo menos, uma manhã ou tarde de seu final de semana aos seus filhos. Se o tempo estiver bom escolha algo para fazer ao ar livre, vá brincar na pracinha, andar de bicicleta, jogue bola, faça um pequinique  ou pergunte ao seu filho o que ele gostaria de fazer. Se possível, vá com toda a família. Se não puder sair de dentro de casa, procure fazer algo que interaja com seu filho.
Jogos de tabuleiro, quebra-cabeças ou outros jogos educativos são muito bons e podem ser jogados com a família toda. Fazer coisas em conjunto como um bolo onde todo mundo participa ou então uma pintura ou aquilo que a família estiver a fim de fazer em equipe.
Ler um jornal ou sentar em frente à televisão e assistir a um programa enquando o seu filho brinca próximo a você não é estar com ele, é apenas estar no mesmo ambiente dele. Sentar e brincar com ele, conversar, dar boas risadas e participar de suas brincadeiras é estar com ele.
Fique atento ao quanto de você você dedica ao seu filho no tempo em que fica com ele.
Com carinho, Cris M.

Brincando de Herói e de Vilão

Quando somos crianças além de termos muita energia para gastar também precisamos, permanentemente, experimentar diversos papéis e personagens para que possamos decidir com qual deles conseguimos nos identificar. 

As histórias infantis representam isso com seus heróis e vilões. Por isso, muitas vezes, tanto meninos como meninas, escolhem brincadeiras que contém contextos ou personagens tanto do bem quanto do mal.

É importante que as crianças possam experimentar estes personagens em suas fantasias pois é assim que, brincando, elas podem experimentar e simular o que suas atitudes e ações causam. É portanto necessário que tudo não passe de fantasia e que as crianças, ao brincarem, não machuquem umas às outras. Simular (FAZER DE CONTA e não de verdade!!!) uma pancada, um soco ou uma queda pode parecer agressivo aos olhos dos adultos, porém é necessário estar atento ao encaminhamento da brincadeira. 

É importante que as crianças possam  experimentar os heróis e os vilões exercitando seu papel de protetor e salvador do mundo ou então um papel de malvado. Assim, ao experimentar ambos os papéis, ela reforça o que realmente ela quer ser e acha que é certo e transferirá estes desejos para as suas ações do dia a dia. Entenderá melhor a diferença do BEM e do MAL podendo senti-lo através da fantasia da brincadeira pois para aprender efetivamente a criança precisa usar todos os seus sentidos. 

Assim, ao se deparar com algo errado ou injusto na escola, por exemplo, terá mais firmeza em colocar sua postura perante o fato. Será mais justo e contribuirá muito mais na construção de um ambiente saudável e tranquilo. 

Precisamos cuidar porém, para que as brincadeiras sejam saudáveis e precisamos observar se a criança tende, por exemplo, a querer colocar-se sempre apenas no papel do malvado ou do vilão. Caso isto aconteça é preciso investigar e ficar atento ao porquê deste desejo da criança. Talvez falte a ela o que já foi colocado em outros textos que postei. Com carinho, Cris M.!

Oportunidades para crescer na escola e em casa

Se pretendemos que o nosso filho valorize a educação, isto é, a escola em que ele estuda, por favor, nunca fale mal dela perante ele. Você pode até estar coberto de razão ao ficar insatisfeito com algumas práticas adotadas, porém, seu filho deve em primeiro lugar respeitar o local do qual recebe educação. Ele terá mais receptividade para aprender. Se ele ouvir criticas negativas sobre professores ou este ou aquele coleguinha, irá construir barreiras para que a sua aprendizagem ocorra. Irá olhar para o seu professor com olhar de descrédito.Ele precisa ir confiante de que seus pais estão oferecendo a ele o melhor lugar para que ele cresça e aprenda: este é o primeiro passo para que ele queira aprender.

Sabemos que toda instituição de ensino está sempre procurando aperfeiçoamento, está sempre crescendo e se reciclando. Isto quer dizer que a instituição de educação perfeita para seu filho é, em primeiro lugar, aquela que você ajuda a construir.

Como assim? Está descontente com algo? Converse com a escola com o intuito não de reclamar, reclamações não constróem. Reclama quem não tem nada a oferecer de melhor. Sente com o setor ou pessoa responsável da escola de seu filho e, primeiramente, coloque na mesa o que você precisa conversar ou esclarecer ou até desabafar.

Questione, escute e também coloque-se à disposição para aprender. Das duas uma: ou você mudará a sua visão sobre o problema que anteriormente o incomodava, ou você trará elementos para a escola que poderão ajudar no crescimento e aperfeiçoamento do processo educativo da mesma.

Outra coisa importante é que completa este pensamento: quando houver um problema com o seu filho na escola não parta já desde o início com o pressuposto de que a razão não é da professora ou da escola.

Permita a você mesmo pensar que seu filho pode estar errado e que acontecerão na escola fatos que propiciarão a ele a oportonidade para que ele possa crescer e lidar com as suas dificuldades. Qualquer pessoa só cresce como pessoa quando primeiramente ela se dá conta de seu erro e, em segundo lugar, quando assume o erro. Então não acoberte falhas de seu filho.

Você estará tirando dele a chance de crescer de modo saudável. Estará tirando dele a facilidade de enfrentar e lidar com problemas. Perante um erro converse com ele e jamais xingue ou aplique alguma forma de castigo. Mostre para ele que errar faz parte do crescimento natural do ser humano. Ninguém nasce sabendo. Até os adultos erram e estão sempre aprendendo. Burrice é negar o erro, ter a covardia de não assumir e persistir no erro. Não ensine o seu filho a ser covarde. E ele, como criança, ainda tem muito para aprender. Confie nele com um filho que quer acertar. Não aumente mais ainda a carga do erro de seu pequenino. Isto não significa que errar não tem problema. Tem problema sim, mas serve como aprendizado para não fazer de novo.

Por exemplo, qualquer criança pode sentir vontade ou até mesmo bater em um colega por ciúme (que é algo natural), ou porque o outro pegou o seu brinquedo. As crianças são pequenas e precisam do encaminhamento do adulto para saber a maneira correta de se fazer as coisas. Sente, converse sobre o fato. Por exemplo, quando irmãos brigam por um brinquedo: chame atenção e diga que se é o brinquedo que está causando a briga ele será guardado. Mas o mais importante: dê a chance de que eles se entendam e brinquem sem brigar. Eles aprenderão a negociar, a fazer acordos e é você que estará dando a eles esta oportunidade! Geralmente ocorre uma combinação entre as crianças. Observe o que acontece. Não interfira.. Você não está brincando. Eles é que estão e são eles que devem negociar e se entender e não tire isso deles decidindo por eles como fazer. Mas observe sempre. Se as crianças continuarem brigando, tire e guarde calmamente (naturalmente...) o brinquedo como você disse, ou, do contrário, a sua palavra não terá valor nenhum e eles aprenderão que sendo egoístas e não compartilhando o resultado não será bom. Assim, ao retirar o brinquedo, você também estará ensinando que devemos cumprir o que prometemos fazer. Compromissos devem ser cumpridos e você cumpriu o seu retirando o brinquedo. Jamais diga ao seu filho que¨ele não sabe brincar¨, ou que ¨ele é egoísta¨ ou algo parecido.

Lembre, ele é uma criança e está apenas aprendendo as coisas que muitos adultos ainda nem aprenderam. Por outro lado, reforce o positivo: diga a ele ou às crianças envolvidas que você acredita nelas, que você confia nelas e proponha outra brincadeira, dê outra chance, confie. Fique atento aos acontecimentos. Em caso positivo, elogie. Em caso negativo e de novas brigas, lembre, não rotule (vocês não tem jeito mesmo, são ¨isso¨ ou ¨aquilo¨...). Separe-os, encaminhe uma atividade que eles possam fazer separadamente por algum momento (como ler ou ver um livro ou desenhar, por exemplo) ou, se você tiver tempo, participe atividade. Depois de um bom tempo, calmamente, naturalmente, permita que eles façam algo juntos novamente. Provavelmente eles já terão até esquecido que brigaram, e isso até é bom.

Deixe que tudo ocorra naturalmente e não lembre-os do que aconteceu de errado antes. Lembre sempre: nunca reforce os erros pois eles naturalmente irão fazer parte do aprendizado da criança e é natural querer acertar se o erro resultou em uma experiência negativa. Em caso de novas brigas, respire fundo, conte até dez e comece tudo de novo pois em algum momento, se você for paciente, eles aprenderão.

São os pequenos gestos que enriquecem a educação de nossas crianças. Observá-las quando brincam, cumprir os nãos e os sins prometidos e principalmente: fazer com que elas se sintam amadas e seguras através da nossa forma de educar é fundamental para que elas aprendam e sejam felizes. (Cris M.)

Nossas crianças são um espelho de nossas atitudes.

Nossos gestos e nossas palavras são observadas e absorvidas por nossos pequenos. Por isso é importante estarmos atentos de que maneira agimos com eles pois ao falar com eles, ao responder ou não às suas perguntas, ao termos ou não paciência, ao sermos organizados, pontuais, verdadeiros, etc, na verdade estamos ensinando a eles como agir neste mundo no qual eles apenas estão ingressando.

Exemplificando. Se você é paciente com uma criança, dedica tempo a ela, conversa, explica a ela suas dúvidas e responde suas curiosidades, você está ensinando a ela que ter tempo para o outro é importante. Ela irá aprender a conversar, a ouvir e principalmente a respeitar você porque você tem tempo para ela e a respeita através de sua atitude.

Quando você nunca tem tempo para a sua criança, não tem paciência com ela, não se dedica a ela, xinga ou perde a paciência no lugar de sentar e mostrar como é o jeito certo das coisas,  você estará ensinando a ela que ouvir não é preciso e que conversar não resolve nada. Entâo, quando você solicitar a atenção dela e quiser conversar, provavelmente ela não irá lhe ouvir.

É claro que existem adultos que conseguem respeito através de agressividade. Batem ou então ameaçam seus pequenos. Neste caso, a criança em virtude do medo de sofrer alguma agressão pode até se tornar obediente. Só que bater não educa para a vida. Bater pode até fazer com que a criança fique quieta e obedeça, porém, no momento que ela não se sentir mais ameaçada ela irá fazer aquilo que ela quiser e não aprendeu com seus pais que não dedicaram seu tempo e paciência a ela.

Quer dizer que na escola ou no convívio com outras pessoas longe da família que a agride, ela facilmente poderá ser um problema por não ter aprendido seus limites. Ela não aprendeu a ouvir e a conversar e principalmente não aprendeu o significado de seus atos. Isso poderá se tornar um grande problema principalmente na escola e na adolescência. 

Então, escute e converse com seu filho. Assim você estará ensinando a ele a ouvir e a conversar. Não grite com ele, não bata. Se você bater nele para conseguir o que você deseja, ele fará o mesmo com outras crianças pois aprendeu com você.

Tenha tempo para ele. Ele terá tempo para você. (Cris M.)